Foto: Divulgação
Entre janeiro e agosto deste ano, quase 800 toneladas de lixo foram retiradas do gradeamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Uberabinha, em Uberlândia. O volume equivale a uma média de 100 toneladas por mês e representa resíduos que nunca deveriam chegar à rede de esgoto, como sacolas plásticas, papéis, tecidos, calçados e até objetos diversos.
Segundo o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), o descarte incorreto provoca sérios problemas: entupimentos, rompimentos de tubulações, refluxo em vias públicas e imóveis, além de elevar os custos operacionais do município. O diretor de Esgotamento Sanitário, Lucas Rocha, destaca que a situação impacta toda a comunidade. “O que é lançado no esgoto retorna como transtorno para a cidade. Precisamos da colaboração da população”, afirmou.
Para mitigar os efeitos desse descarte, o Dmae mantém equipes especializadas em hidrojateamento, que utilizam jatos d’água e sucção para desobstruir a rede. Também são aplicados insufladores de fumaça para identificar ligações irregulares, agilizando reparos e prevenindo extravasamentos.
A autarquia reforça que a Prefeitura oferece alternativas gratuitas para a destinação correta dos resíduos: coleta convencional, coleta seletiva, ecopontos e o programa Cata-Treco. A recomendação é clara: lixo não deve ser descartado na rede de esgoto.
O monitoramento do volume de resíduos é feito diariamente e integra um conjunto de ações educativas determinadas pela administração municipal, que busca ampliar a conscientização da população. No Portal da Prefeitura, os cidadãos encontram informações sobre os serviços disponíveis, horários e rotas de coleta, além de orientações sobre o descarte adequado.
