O avanço do vírus influenza A tem provocado um aumento expressivo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em diversas regiões do país, com maior impacto entre idosos e crianças. Dados atualizados da Fiocruz apontam que a doença já é a principal causa de morte por Srag entre os idosos, superando a Covid-19, e figura entre as três principais causas de óbitos em crianças.
Outro agente preocupante é o vírus sincicial respiratório (VSR), que também mantém alta circulação e tem contribuído para o aumento de internações pediátricas.
O boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz no dia 22 de maio, revela que 20 das 27 unidades da federação estão em nível de alerta, risco ou alto risco para a Srag, com tendência de crescimento no longo prazo. Em 2025, o Brasil já soma 56.749 casos da síndrome, sendo que 46,5% testaram positivo para algum vírus respiratório.
Entre os casos confirmados, 42,7% foram causados por VSR, 25,8% por rinovírus, 16,1% por Covid-19 e 15,3% por influenza A.
Diante do cenário, a Fiocruz reforça a importância da vacinação contra a gripe e a Covid-19, além do uso de máscaras em locais fechados por pessoas com sintomas respiratórios, como medida essencial para conter a propagação dos vírus e proteger os mais vulneráveis.