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A Polícia Civil de Minas Gerais, em ação integrada com a Polícia Civil de Goiás, prendeu nesta quarta-feira (5), na cidade de Itumbiara (GO), três pessoas investigadas pelo assassinato da farmacêutica Renata Bocatto Denari, ocorrido em 2020, em Uberlândia.
Renata foi morta na porta da farmácia onde trabalhava, após ser abordada por um homem que lhe entregou uma carta e, em seguida, efetuou disparos de arma de fogo. Ela morreu ainda no local.
Durante as investigações, a polícia identificou que uma das presas é uma médica já conhecida da justiça por envolvimento no sequestro de um bebê no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Segundo os levantamentos, ela teria sido casada com o ex-marido da vítima, união que durou apenas dois meses. O relacionamento terminou após o homem perceber sinais de desequilíbrio emocional e comportamentos obsessivos, incluindo tentativas da médica de assumir o papel materno da filha que ele tinha com Renata.
A vítima teria passado a restringir o contato da filha com o pai sempre que ele estivesse acompanhado da médica, por considerá-la perigosa. A motivação do crime, conforme apurado, estaria relacionada ao desejo da suspeita de retomar o relacionamento e assumir a criança.
Ainda segundo a investigação, uma motocicleta com placa adulterada, usada no dia do crime, teria ligação com dois outros investigados, pai e filho, vizinhos da médica. Em depoimento, tanto ela quanto um dos suspeitos confirmaram que estiveram em Uberlândia no momento do assassinato, mas apresentaram uma versão que foi comprovada como falsa.
Com os indícios reunidos, a polícia representou pelas prisões temporárias e mandados de busca e apreensão, autorizados pela Justiça de Uberlândia e cumpridos nesta manhã em Itumbiara.
Os três detidos foram encaminhados ao Presídio Professor Jacy de Assis, onde permanecem à disposição da Justiça.

