Começa nesta segunda-feira, 7 de abril, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 90% do público-alvo, que inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde e diversos outros grupos prioritários.
Podem receber a dose da vacina:
- crianças de 6 meses a menores de 6 anos
- idosos
- gestantes
- puérperas
- trabalhadores da saúde
- professores dos ensinos básico e superior
- povos indígenas
- pessoas em situação de rua
- profissionais das forças de segurança e de salvamento
- profissionais das Forças Armadas
- pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade)
- pessoas com deficiência permanente
- caminhoneiros
- trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso)
- trabalhadores portuários
- funcionários do sistema de privação de liberdade
- população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos)
Proteção contra o vírus
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina disponível na rede pública em 2025 protege contra três cepas do vírus da gripe: H1N1, H3N2 e Influenza B. O imunizante pode ser administrado juntamente com outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
A estimativa é que a vacina reduza entre 60% e 70% os casos graves e os óbitos provocados pela gripe.
Distribuição das doses
Neste ano, foram adquiridas 73,6 milhões de doses. No primeiro semestre, 67,6 milhões serão destinadas às regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Já no segundo semestre, 5,9 milhões de doses serão distribuídas na Região Norte, onde a campanha ocorre em setembro, durante o chamado “inverno amazônico”, período de maior circulação do vírus naquela área.
A vacina é segura e gratuita, mas contraindicada para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de reações alérgicas graves a doses anteriores.
Baixa cobertura em 2024
Em 2024, a cobertura vacinal foi considerada baixa: 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões. Por isso, o Ministério da Saúde reforça a importância da adesão à campanha:
“Vacinar-se é um ato de cuidado próprio e coletivo. As vacinas são seguras, eficazes e gratuitas”, destaca a pasta.
Fonte: Agência Brasil